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Com as vestes ao chão, Eva
empurrou o também nú, Lian em direção ao sofá. E pulou sobre o mesmo como uma leoa
indócil. Sete foram as mordidas que ela deu em seu pescoço, e 7 foram os
segundos que ela precisou para retirar
cinto de pano que cinturava seu vestido e amarrar as mãos de Liam sobre
a cabeça.
Ele a olhava ainda ostentando o
cínico sorriso nos lábios, antevendo os acontecimentos que certamente viriam.
Os olhos dela, que ele comparou aos de
Artêmis, a deusa grega da caça, após capturar a sua presa. E a comparação com a
deusa seria ainda mais oportuna, pois seguindo o exemplo de castidade da
divindade olimpiana, Eva saltou em um movimento, e ficando em pé agarrou o
vestido, encaminhou-se para a porta de saída e enquanto observava o olhar agora
atônito de Lian, saiu porta a fora. E em meio a um pequeno sorriso, sussurrou
um “tchau” cheio de promessas.
Com pau em riste, as mãos
amaradas e atirado no sofá, Lian teve uma única reação, gargalha e sussurrar
para si mesmo:
- Quem procura acha.
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