Flávia se quer imaginou o que a
esperava quando o Yuri a chamou no telefone. Eram 23h e ela zapeava no Facebook
sem muito entusiasmo. Ele enviara um SMS com as simples palavras: “aparece na
porta”.
Ela deu um salto da cadeira e
correu para a porta e abriu de supetão com um sorriso. Acreditava que iria
encontrar Yuri com os braços abertos a espera-la. Seu sorriso foi se desfazendo
e tão logo cresceu novamente quando viu o carro dele do outro lado da rua sob
uma árvore.
Sem se quer ligar para o pijama
que vestia, Flávia atravessou a rua, caminhando calmamente, em direção ao
carro. Seus cabelos presos em um rabo de cavalo, balançavam a cada passada. Pôs
a mão na maçaneta da porta do carona, abriu e sentou-se. E ao olhar os olhos cínico gravados no
rosto dele, perguntou, sorrindo:
- O que esta fazendo aqui, seu
louco? A essa hora. E se alguém te ver?
- Duvido – respondeu ele – Só vim
aqui fazer isso...
E voou sobre a boca de Flávia sem
a menor cerimônia, quase que a devorando por inteiro. Sua mão direita, bastante
ligeira, porem suave, começara por agarra-la pela nuca. E sua mão esquerda foi
deslizando cuidadosamente pelo seu rosto e pescoço enquanto rolava o beijo, intenso
e molhado.
As mãos dela não deixaram por
menos. Após se recuperar do pequeno susto, que fez seu coração disparar, Flávia
avançou as mãos com cuidado pela nuca de Yuri e o agarrou. Foram questão de
alguns minutos até ela perder o senso de onde estavam e deslizar as mãos para a
braguilha da caça dele. Já ele, fazia suas mãos alternarem entre os peitos e as
pernas dela, que mal estavam cobertas pelo curto pijama azul.
Os beijos foram ficando cada vez
mais picantes, se é que isso era possível. E as mãos cada vez mais ousadas, j[á
não eram mais contidas pelos panos, e tocavam a pele do outro com facilidade. Quando a boca de Yuri
envolveu os seios de Flávia, que haviam recém sidos postos para fora por ela
mesma, Yuri em um sopro contrariado de lucidez disse:
- Tá louca? Tenho que ir. Isso é
loucura demais. Aqui na rua assim...
E aos risos ela respondeu:
- Não, eu quero agora. Faz assim,
estaciona o carro a uma quadra daqui. E volta. Eu vou deixar o portão e a
janela aberta.
Flávia saio do carro correndo em
direção a casa, mas não sem antes morder os lábios e pegar carinhosamente a mão
de Yuri e colocar dentro do seu short. O que o fez encontrar uma bela buceta totalmente molhada, que
estaria em minutos a sua espera.
Com o pau latejando dentro da
calça, ele deu partida no carro de falou para si baixinho:
- Não acredito que vou fazer
isso.
Sorriu e cheirou os próprios dedos.
Tinha que admitir, o convite havia sido tentador.
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