sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Depois de Ver... O Pijama Azul.

Flávia se quer imaginou o que a esperava quando o Yuri a chamou no telefone. Eram 23h e ela zapeava no Facebook sem muito entusiasmo. Ele enviara um SMS com as simples palavras: “aparece na porta”.

Ela deu um salto da cadeira e correu para a porta e abriu de supetão com um sorriso. Acreditava que iria encontrar Yuri com os braços abertos a espera-la. Seu sorriso foi se desfazendo e tão logo cresceu novamente quando viu o carro dele do outro lado da rua sob uma árvore.

Sem se quer ligar para o pijama que vestia, Flávia atravessou a rua, caminhando calmamente, em direção ao carro. Seus cabelos presos em um rabo de cavalo, balançavam a cada passada. Pôs a mão na maçaneta da porta do carona, abriu e sentou-se. E ao olhar os olhos cínico gravados no rosto dele, perguntou, sorrindo:

- O que esta fazendo aqui, seu louco? A essa hora. E se alguém te ver?

- Duvido – respondeu ele – Só vim aqui fazer isso...

E voou sobre a boca de Flávia sem a menor cerimônia, quase que a devorando por inteiro. Sua mão direita, bastante ligeira, porem suave, começara por agarra-la pela nuca. E sua mão esquerda foi deslizando cuidadosamente pelo seu rosto e pescoço enquanto rolava o beijo, intenso e molhado.
As mãos dela não deixaram por menos. Após se recuperar do pequeno susto, que fez seu coração disparar, Flávia avançou as mãos com cuidado pela nuca de Yuri e o agarrou. Foram questão de alguns minutos até ela perder o senso de onde estavam e deslizar as mãos para a braguilha da caça dele. Já ele, fazia suas mãos alternarem entre os peitos e as pernas dela, que mal estavam cobertas pelo curto pijama azul.

Os beijos foram ficando cada vez mais picantes, se é que isso era possível. E as mãos cada vez mais ousadas, j[á não eram mais contidas pelos panos, e tocavam a pele do outro  com facilidade. Quando a boca de Yuri envolveu os seios de Flávia, que haviam recém sidos postos para fora por ela mesma, Yuri em um sopro contrariado de lucidez disse:
- Tá louca? Tenho que ir. Isso é loucura demais. Aqui na rua assim...

E aos risos ela respondeu:

- Não, eu quero agora. Faz assim, estaciona o carro a uma quadra daqui. E volta. Eu vou deixar o portão e a janela aberta.

Flávia saio do carro correndo em direção a casa, mas não sem antes morder os lábios e pegar carinhosamente a mão de Yuri e colocar dentro do seu short. O que o fez encontrar  uma bela buceta totalmente molhada, que estaria em minutos a sua espera.

Com o pau latejando dentro da calça, ele deu partida no carro de falou para si baixinho:

- Não acredito que vou fazer isso.


Sorriu e cheirou os próprios dedos. Tinha que admitir, o convite havia sido tentador.

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